A paz de nosso Senhor Jesus Cristo a todos os nossos cooperadores, intercessores, família e aos  anônimos da fé e amigos do evangelho. Em cada carta informativa tenho a oportunidade de expressar gratidão e amor ao Senhor Jesus Cristo e a todos que  sonham conosco de ver o Reino do Senhor Jesus Cristo ser edificado em uma nova geração de pessoas em Swaziland.

Esse mês de março foi bem intenso nas atividades da igreja em Ka khoza, mas também em tudo que envolve o projeto África para o Céu. Aqui em Swaziland o trabalho de implantação e de evangelização é diferente do Brasil e mesmo de outros países africanos. Aqui eu divido meu tempo com minha família, com os trabalhos da igreja, com questões burocráticas no governo. 

Às vezes as pessoas têm uma noção desfocada acerca de missões e do missionário achando que é muitos somos livres para fazer o que quiser como no Brasil, não é bem assim… Aqui eu tenho que seguir e respeitar as normas desse país… Ex: renovação de visto todo ano, se não fizer tá fora e lata fazer requer muito esforço, oração, trabalho, muitos documentos, paciência, longa espera, às vezes humilhação, dinheiro, interrogatórios… E ainda o contra ataque do mal. Tudo isso para conseguir um carimbo de residência. E isso toma quase metade do ano. 

Eu considero o pouco que se tem feito em Swaziland um grande milagre do Senhor Jesus Cristo, pois esse projeto não é feito por uma missão conhecida ou por um grupo de missionários coordenado por um líder indicado por uma igreja. Esse projeto é fruto de uma iniciativa quê eu acredito que seja do coração de Deus para a Swaziland e por algum motivo Ele em sua imensurável sabedoria me quis trazer e teme mantido aqui em Swaziland para lançar as bases de uma grande que nem sei se um dia verei, mas trabalho e me entrego por completo ao que eu chamo de “chamado incondicional” ou seja Ele trouxe um “um  louco, um soldado, um insistente, um sonhador, em que minha vida não tem sentido se for pra fazer o que estou fazendo, isso é única coisa de ainda está vivo.

Agora quero falar um pouco de coisas físicas e humanas, porque o missionário não é só igreja, oração, evangelização, pregação, essas coisas… Mas a vida emocional, sentimental e familiar de um missionário é igual as outras pessoas… Os missionários amam, choram, zangam, se entristecem, sofrem, se preocupam com a família. E nesse contexto humano me sentir envolvido nesse mês março com a aproximação do parto de minha esposa Mngometulu que me acompanhou nos trabalhos até o penúltimo domingo do mês de março e no dia 24 ela começou os sintomas do parto  os sinais intensificaram na quarta e então começou um pesadelo e um corrida contra o tempo para salvar o bebê e a vida dela. Tem coisas que não dá pra descrever o quê eu sentir e vi no sofrimento de minha e do bebê, mas o Senhor Jesus Cristo me trouxe uma palavras que até agora ecoa em coração Ro: 8:28 ” todas as coisas cooperam para o bem daqueles que o amam, daqueles que são chamados segundo o seu propósito ” quê profundo é essa palavra,  que abrange todos os momentos da humana quer bons e maus, não importa pois tudo converge para um único propósito… 

Nosso bem. Eu vi um grande livramento e uma grande sendo oficializada em vida e ministério. Agora entro numa nova fase da vida do chamado, antes era eu só agora somos uma família em prol do Reino de Deus em Swaziland e em África. Hoje minha esposa desempenha uma atuação importante ao meu lado, e ela não é missionária, mas minha esposa, filha dessa nação. Agora somos três e meus  filhos desempenham no futuro a liderança e  continuação de toda uma visão missionária da vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.

Muitíssima obrigado a todos que fizeram uma grande corrente de oração, obrigado por cada palavra de esperança, obrigado pelo amor de todos vocês. Devo compartilhar com vocês essa grande vitória, e  dedicar a exclusividade desse milagre ao Santo de Israel. Irmãos amados, parceiros ministeriais, a oração ainda é nosso maior vínculo de unidade, tendo o mesmo sentimento de nosso Senhor Jesus Cristo, sabendo que todas coisas cooperam e dessa vez Ele não quis que houvesse morte e nem lamento, mas vida e celebração. Na  missão as histórias têm  roteiros diferentes para cada um seguindo o seu chamado e nesse novo roteiro Ele desejou me fazer sorrir.